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A cidade de Alto Paraíso vive em clima de guerra civil. Localizada em um entroncamento que dá acesso para o Garimpo Bom Futuro, Reserva Bom Futuro, Buritis e Ariquemes a cidade encontra-se completamente desprotegida.
Apenas onze policiais contando com o comandante da Polícia Militar fazem o patrulhamento da área. As dificuldades enfrentadas pelos PMs vêm desde o equipamento de segurança. Faltam fardamentos, armas e principalmente viaturas.
Há apenas um posto de Polícia na cidade. Não há polícia Civil. A Câmara de Vereadores serve como Delegacia. È lá que estão sendo ouvidas as testemunhas do caso da morte do vereador do PHS, Jefferson Pipi. A população que precisa fazer ocorrências policiais tem que se deslocar até o município mais próximo, Ariquemes.
Segundo o prefeito de Alto Paraíso Romeu Reolon (PMDB) o índice de criminalidade começou a aumentar nos últimos cinco anos com o crescimento da cidade devido ao aumento populacional gerado pela chegada das indústrias madeireiras e o desenvolvimento da agricultura.
Para o prefeito só há uma forma de conter o aumento desenfreado da violência em Alto Paraíso e região. “È preciso oferecer condições de trabalho para os policiais e aumentar o efetivo para no mínimo vinte policiais militares”, afirmou.
A morte do vereador Pipi é investigada pela Polícia Civil de Ariquemes porque Alto Paraíso não tem as condições necessárias para fazê-lo. Desde a morte do vereador as reclamações da população têm se intensificado no sentido de cobrar da prefeitura maior segurança.
Romeo Reolon diz que a cobrança aumenta cada dia mais. No entanto, o trabalho de contenção de violência não é atribuição da prefeitura, mas do estado. Segundo o prefeito, o Governo do Estado já foi avisado sobre a situação.
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