Bairro da capital enfrenta problemas por falta de estrutura

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Bairro Lagoinha enfrenta problemas que vão desde a falta de saneamento básico até a falta de iluminação elétrica. Não tem rede de água e esgoto. Os moradores precisam se deslocar para usar a Policlínica Hamilton Godin no bairro Tancredo Neves. Não há unidade básica de saúde. Os estudantes também precisam se deslocar para outros bairros. Não há sequer creches. Falta um posto policial. As ruas alagam porque não tem sistema de drenagem. O caos toma conta do local. Os moradores se sentem esquecidos pelo poder público.

Segundo o presidente da Associação do Bairro Lagoinha, Francisco Leandro da Costa, tanto a Semob (Secretaria Municipal de Obras) quanto a Semusb (Secretaria Municipal de Serviços Básicos) já foram avisadas dos problemas causados pelas chuvas. De acordo com Leandro o maior problema do Lagoinha, hoje, são os alagamentos constantes causados no período do inverno.

Ano após ano o problema persiste e ninguém toma providências. A associação recorre constantemente as autoridades municipais, mas não obtém resposta. Enquanto isso os moradores sofrem com as consequências do inverno rigoroso.

A ASSOCIAÇÃO

Associação do Bairro Lagoinha, localizada na Rua Beija flor, 3075, esquina com a Avenida Raimundo Cantuária passa por algumas dificuldades. Estão sendo feitas algumas ampliações da sede graças a empresas colaboradoras. Estão em estado de construção uma sala 6m x 8m, uma cozinha e dois banheiros. Apóiam financeiramente doando materiais de construção, quatro olarias, pequenos empresários e lojas de material de construção de Porto Velho.

Segundo Leandro a associação tem uma escolinha de futebol que atende 75 crianças cadastradas entre 8 e 14 anos. A associação também participa do projeto Natal Solidário desenvolvido pela Uveron (União dos Voluntários do Estado de Rondônia). Além do trabalho desenvolvido com a comunidade.

Hoje (21) terá jogo das crianças do bairro no campo da associação. O espaço é aberto para quem quiser conferir. Leandro lembra que a associação precisa de um bebedouro. “As crianças precisam ficar atravessando a rua para irem beber água no posto de gasolina à frente. Também precisamos de doações de material de construção. As obras estão sendo feitas em mutirão dos moradores. Quem quiser ajudar é só entrar em contato”, enfatiza.

Mais informações:

8116 0413
9212 3218