Morador do Airton Sena se diz perseguido pelo PT e por Sobrinho

http://www.oobservador.com/cidades/not_cid6770,0.html

O morador do bairro Airton Sena, Sebastião Vercílio Costa, 47, fez denúncia ao jornal O OBSERVADOR na tarde de hoje (26/08) onde se disse perseguido pelo PT mais especificamente pelo prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT).

Sebastião Vercílio, conhecido como Goiano, disse que teve seu barracão de trabalho, onde beneficia sucata, destruído pela prefeitura no dia 21 de agosto. Além de Goiano, outras famílias do bairro também foram desalojadas ou tiveram suas casas e terrenos loteados ou doados a terceiros.

Segundo Goiano, os policiais que estavam no local o seguraram enquanto destruíam o barraco e depois o detiveram por três horas na delegacia. Após o ocorrido, o morador decidiu protocolar denúncia contra a prefeitura na Polícia Federal do Estado de Rondônia, no Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Rondônia e no Ministério Público Federal. A denúncia foi protocolada hoje. Logo após a denúncia nestes órgãos, Goiano esteve no jornal eletrônico O Observador onde contou a versão dos fatos.

De acordo com o morador que é um dos fundadores do bairro Airton Sena, as pessoas foram desalojadas sem que os funcionários da prefeitura apresentassem nenhum documento oficial ou determinação judicial.

Goiano disse que a perseguição começou quando ele requereu no dia 27de abril deste ano a regularização da área reservada para a sede da AECAMBAS (Associação Esportiva, Cultural e Assistencial dos moradores do bairro Airton Sena) à Fernanda Kopanaquis.

O estopim seria, segundo o morador, o ofício que enviou a prefeitura no dia 12 de maio onde pede entre outras coisas, a iluminação das ruas, creche, iluminação pública e a regularização das áreas reservadas as obras comunitárias.

Para Goiano, o prefeito é um ditador frio, calculista e cruel. Sebastião Vercílio Costa enfatizou que só tem um objetivo, conseguir que as autoridades públicas regularizem as casas e lotes de terras de moradores que habitam a área desde 2001, pois segundo ele, as famílias tem direito de posse pelo tempo que vivem no local.