sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Orelhões danificados prejudicam usuários

http://www.oobservador.com/nacional/not_nac6941,0.html


Os orelhões de Porto Velho estão em estado precário, mal conservados e praticamente sem condições de uso. Infelizmente esse não é um problema local. Em todo o país os usuários sofrem quando precisam usar os telefones de uso público.

Alguns dos problemas mais comuns que ocorrem são a falta de informações sobre códigos de seleção de todas as prestadoras de STFC (Serviço de Telefonia Fixa Comutada) para ligações de longa distância, a promoção ou indução por parte de alguma operadora, entre outros.

Pesquisas feitas pelo Idec e por outras organizações do Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor constataram que em 99% dos orelhões de Porto Velho não há identificação clara sobre se faz chamadas de longa distância nacional para outros telefones de uso público.

Este não é o único problema que as operadoras de telefonia apresentam. Foram pesquisadas cinco capitais. São Paulo, Belo Horizonte, Campo Grande, Porto Velho e Recife. O Instituto constatou que na maior parte dos casos os telefones públicos estão em estado crítico de funcionamento e conservação.

De acordo com o Idec, em apenas 5% dos orelhões da capital há informação de código seleção de todas as prestadoras de STFC para ligações de longa distância. Outro problema comum é a falta de explicação do significado das mensagens apresentadas no visor e dos avisos sonoros.

Os prejuízos para o consumidor são enormes haja vista o telefone público ser, hoje, 22,6 vezes mais barato que o celular de acordo com informações publicadas na revista Idec número 135. “O Brasil dispõem hoje de cerca de 180 milhões de celulares. Enquanto o minuto de uma ligação local de orelhão para outro telefone fixo custa R$ 0,06, a mesma operação feita a partir de um celular pré-pago custa, no mínimo, R$ 1,36, isto é 22,6 vezes mais caro (preços de 29/07/2009).”

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