segunda-feira, 20 de julho de 2009

Manifestantes pedem moradia ao INCRA

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Manifestantes pedem moradia ao INCRA

Manifestantes do LPM (Luta pela Moradia Popular) protestam dentro do INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária) pedindo suas casas de volta. As famílias foram despejadas de uma área da União que foi vendida para a Taune empreendimentos para construção

2009-07-20 - 10:21:00 - CYNTIA DIAS/O OBSERVADOR

Manifestantes do LPM (Luta pela Moradia Popular) protestam dentro do INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária) pedindo suas casas de volta. As famílias foram despejadas de uma área da União que foi vendida para a Taune empreendimentos para construção de residenciais.
Uma ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) pediu a desapropriação do local. As Famílias foram despejadas sem aviso prévio e sem indenizações pela Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Ambiental no dia 14 de julho.
As pessoas que não tinham outro lugar para morar ou não podiam pagar aluguel estão acampadas em frente ao terreno. O INCRA avisou para os manifestantes que a multa diária para quem permanecer no local será de R$ 1000.
Algumas mulheres perderam os filhos por causa do choque. Foi o caso de Cláudia Regina Duarte, 31, que estava grávida de dois meses e Elizete Rocha, 31, grávida de três meses.
José Alves, 35, vigilante, líder do movimento pela moradia popular também está acampado em frente ao terreno que fica localizado atrás do Alphaville. Ele disse que muitas das famílias estão dormindo nas ruas com os móveis nas calçadas.
A maioria das pessoas que ocuparam a área, há cerca de três meses, está desempregada e não têm para onde ir. São homens, mulheres e crianças que juntos formam mais um bolsão de miséria.

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