quinta-feira, 30 de julho de 2009

Rede pública municipal de saúde é caso de polícia

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Será que é ordem do chefe?

Rede pública municipal de saúde é caso de polícia

Funcionários da Maternidade Municipal e da Policlínica Ana Adelaide tentam impedir que reportagem do jornal eletrônico O OBSERVADOR divulgue notícias ou fotos referentes ao atendimento público dispensado a população de Porto Velho

2009-07-30 - 15:04:00 - O OBSERVADOR / CYNTIA DIAS


Funcionários da Maternidade Municipal e da Policlínica Ana Adelaide tentam impedir que reportagem do jornal eletrônico O OBSERVADOR divulgue notícias ou fotos referentes ao atendimento público dispensado a população de Porto Velho.

Diante de diversas denúncias apresentadas ao Jornal Eletrônico O OBSERVADOR, a reportagem esteve na Policlínica Ana Adelaide localizada no bairro Pedrinhas zona norte da capital para conferir a qualidade de atendimento prestada à população pela unidade de saúde que é de responsabilidade da prefeitura municipal.

Logo na chegada a reportagem foi interceptada de forma grosseira pela diretora da Policlínica identificada como sendo Maria Rita Soares objetivando o impedimento da divulgação dos fatos que ocorrem diariamente no tocante ao atendimento médico a população.

A reportagem buscou informações com os próprios pacientes para saber sobre o atendimento médico prestado pela unidade de saúde.

Ananias Félix da Silva, 63, diz que a policlínica precisa oferecer mais conforto para os pacientes. Citou os bancos de madeira que poderiam ser trocados por outros de melhor qualidade.

Vivian Alves, 26, auxiliar administrativa, estava deitada em um dos bancos de madeira, passava muito mal. Ela contou que esperava há cerca de 40min sem atendimento. Enquanto dava essa entrevista foi chamada para ser atendida.

Além dos bancos desconfortáveis, a unidade apresenta uma estrutura física incompatível com as necessidades dos pacientes.

Na Maternidade Municipal de Porto Velho, o tratamento não foi muito diferente. Ao verem uma câmera na mão de um repórter, os funcionários da Maternidade imediatamente se colocaram em posição ofensiva para impedirem o acesso da imprensa.

Todos esses funcionários recebem orientação. Resta saber quem é o responsável pela orientação dos servidores públicos que insistem em tentar proibir a divulgação de informações relativas ao serviço de saúde pública da capital.

A reportagem deixa uma ressalva a respeito do atendimento dispensado à imprensa pela diretoria da Policlínica Ana Adelaide e pelos servidores da Maternidade Municipal. O trabalho da imprensa é divulgar informações de forma ética, isenta e objetiva. Não se pode cercear o direito da imprensa principalmente em órgãos públicos.

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