O filme “Querô” é dirigido por Carlos Cortez. Baseado na obra de Plínio Marcos o longa traz no elenco a participação de Maria Luísa Mendonça e Aílton Graça. Interpretando o papel do personagem Querô, Maxwell Nascimento mostra que sabe atuar como profissional.
Querô é filho de uma prostituta interpretada por Maria Luísa Mendonça que morre algum tempo depois de ter dado a luz e abandoná-lo na porta de sua cafetina, violeta, que a tinha expulsado quando ela pariu.
Casa, comida e roupa lavada foram dadas a Quêro por violeta que também o encheu de “porrada” e de muita raiva como o personagem narra logo no início do filme.
O adolescente viveu em sua curta existência todas as tragédias que se passam na vida das pessoas pobres dos morros e favelas das grandes cidades. Querô não teve sorte no primeiro roubo. Foi para a FEBEM. Sofreu abusos. Fugiu. Lutou. Tentou se tornar uma pessoa melhor. No entanto, o sistema é cruel e não permite que se liberte dele. Querô não teve culpa. Ele é produto exatamente da corrupção das polícias, das autoridades públicas, das políticas governamentais ineficientes que geram a cada dia milhares de Querôs pelo Brasil a fora. São meninos que não foram crianças e jamais conseguirão ser adultos. Morrem bem no meio do caminho.
Querô é filho de uma prostituta interpretada por Maria Luísa Mendonça que morre algum tempo depois de ter dado a luz e abandoná-lo na porta de sua cafetina, violeta, que a tinha expulsado quando ela pariu.
Casa, comida e roupa lavada foram dadas a Quêro por violeta que também o encheu de “porrada” e de muita raiva como o personagem narra logo no início do filme.
O adolescente viveu em sua curta existência todas as tragédias que se passam na vida das pessoas pobres dos morros e favelas das grandes cidades. Querô não teve sorte no primeiro roubo. Foi para a FEBEM. Sofreu abusos. Fugiu. Lutou. Tentou se tornar uma pessoa melhor. No entanto, o sistema é cruel e não permite que se liberte dele. Querô não teve culpa. Ele é produto exatamente da corrupção das polícias, das autoridades públicas, das políticas governamentais ineficientes que geram a cada dia milhares de Querôs pelo Brasil a fora. São meninos que não foram crianças e jamais conseguirão ser adultos. Morrem bem no meio do caminho.
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